quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Dias nublados me deixam inquieta...

A inquietude do dia de hoje me fez
escrever mais que o
necessário,
mas
talvez essa seja uma maneira
cabível de se
livrar de
pensamentos impróprios,
mas não ridículos,
porque ser
ridículo é o cume
da
vida!
Mas a
necessidade de
descrever
claramente a
angústia
que me toma
agora,
faz de
mim
uma
pessoa normal: que vive,
sente, chora e
bebe suas
tristezas como
uma forma de alcançar a
felicidade!
...
Nada
precisa ter
sentido, só uma
necessidade!

    Pensamentos soltos...


    Exatamente por não saber de nada, sobre o nada eu tenho profundidades.
    Como hoje, como mais um dia em quê resistir é importante na vida e na existência... O dia lá fora me espera, como todos os outros e a pressão de existir me consome demais, impedindo a visão simples e viva de tudo o que está a minha disposição todas as horas do dia, mas que eu insisto em negar e não ver.
    E ai não há nada mais o que fazer, sem noção das coisas, sem qualquer visão das coisas reais, acaba sentindo o peso dos que vivem uma rotina presa, fria e comum, tal qual os homens escolheram pra si... Por pura vontade de se libertar da vida, sem saber que assim estavam prendendo-se ainda mais na ilusão de libertar-se...
    Queria ser um santo, mas com virtudes de um libertino, e com alma de um devasso, os opostos juntos num ser pluralizado e santificado pela religião dos pecadores isentos de pecados, mas cheios de virtude.
    Assumir-se a si mesmo é sempre a pior verdade, mentir pra si mesmo é sempre a maior facilidade dos homens, tão dominados pela angústia que não sabem mais o que fazer da vida...
    Quem sempre quer o melhor das coisas, embreaga-se das coisas pesadas, porque não estão acostumados a viver de verdade, só a fingir sentimentos!

    Ás vezes eu penso que sai dos seus olhos o feixe de raio que controla a onda cerebral do peixe, se a rede é maior que o meu amor, não tem quem me prove!